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domingo, abril 25, 2004

São Hoqueah 

Fim de semana em Peter's City. Tem santo mais antipático que São Pedro? Não sei, mas Petrópolis é o que há. Bonno (vox!), frio é sempre bom. Jogar Perfil de igual pra igual com a nata da intelectualidade dos escritórios de Direito é o que há, ainda mais se todo o mundo te sacaneia pq vc estagia de graça (por enquanto) na Defensoria Pública. Bater papo até desmaiar de madrugada é o que há. Brigar com sua mãe, que estava uma chatonilda sem noção e depois fazer as pazes, ela ficando um docinho, é o que há. Gente, cachorros Rotweiller, em especial um certo Legolas, São Hoqueah. O café Don Michelle é o que há. Barzila de pijama recitando poesias é o que há. Minha casa mergulhada nesse maravilhoso silêncio é o que há. O meu lindo Che todo contente em me ver, me seguindo pela casa e pedindo um carinho naquela cabeça fofésima é o que há. Mate com limão e leite é o que há. Assistir Hackers e poder sacanear a Angelina Jolie é o que há, mesmo que seja só a costeleta dela que seja sacaneável. Sair um pouco da realidade é o que há. Rever todos os seus conceitos é o que há. Aprender a tolerar é o que há. Descobrir que uma amizade gigantesca pode se fazer em menos de um ano é o que há. Depois, descobrir que, mesmo sem estudar mais junto, o diabo da ligação consegue crescer ainda é o que há. Achar no armário camisa quadriculada de quando se tinha 15 anos é o que há. Conseguir mostrar seu O Caderno pra alguém é o que há. Tirar o peso do mundo das costas, só um pouquinho que seja, é o que há. Sentir-se recarregada e preparada no domingo à noite é o que há. Limão "siciliano" é o que há. Ouvir The Smiths e entender tudo, de repente, é o que há. Achar velhas letras do Nirvana é o que há. Descobrir que duas coisas absolutamente opostas podem chegar exatamente no mesmo lugar, e duas pessoas exatamente no mesmo estar é o que há. Realmente conseguir ter saudade de alguém ou de alguma coisa é o que há. Deitar de noite na cama, sorrindo (putz grila, sorrindo mesmo, como criança) e pensar: "Achei finalmente outro par de olhos-de-ver-no-escuro" é o que há. Achar que ser você é o que há é o que há.
Quem? Digam-me, quem é mais que eu?

domingo, abril 18, 2004

Não sou Jim Caviesel, mas dou minha cara a tapa! 

Então, queridos dois leitores... venho por meio desta dizer que esse Blergh acabou de sair de um período de reflexão e de metamorfose. Inclusive, inspirada nos acontecimentos desse sábado, a lagarta se revolta, diz que não vai virar borboleta porrrrcaria nenhuma, que o lance mesmo é Mariposa! Excrusível, inspirada no clipe marilinmansoniano da Aguilera, vou andar com uma agulhona pela rua e tacar na cabeça do primeiro que me encher o saco, tipo vier perguntar meu nome pra colocar na Oração da Prosperidade, pra fazer "pesquisa" de cursinho de informática ou qualquer coisa do gênero.
Para resumir e explicar esse momento Kafka, uma historinha ilustrativa, a la Rabino Bacana: Segundo uma definição meio estúpida, num tratado internacional mais estúpido ainda, assinado só por caras estúpidos na úrtima, além de desocupados, as plataformas de petróleo são consideradas "ilhas artificiais". Eu sei, eu sei o que vc está pensando: mas ilha não anda, ou melhor, não nada, nem vai boiando por aí! Bem, nevermind. Outro tratado por aí qualquer diz que ilhas podem ser Estados, o que é estúpido também de tão óbvio. Acontece que um doidão qualquer desses europeus, provavelmente dinamarquês ou holandês, que são os gringos mais doidos na escala Richter, invadiu uma plataforma de petróleo abandonada e proclamou seu Estado. Tipo, ele é o chefe de Estado, de Governo e a população do tal país lá. E ninguém consegue expulsar o sujeito, pq teoricamente, ele está certo. Tou achando que Barzilai é que defendeu o cara, de tanta cara de pau. Pois então: esse Blergh era pra ser em dupla, mas usucapi, ganhei de WO. É meu-ô!
Então, Caros Amigos, (Marca registrada. Todos os direitos reservados. Cuidado, Dannemann bravo.) desculpem a palavra, mas foda-se! Esse é só mais um Blergh no mundo, chega de estresse por causa de um sitiozinho na internet. Que venham a mim as criancinhas!

Tralha Sonora: Panic - The Smiths

sexta-feira, abril 09, 2004

Histerical Realm of an Emotional Landslide 

Quero só dizer que esse era pra ser um blog em dupla, uma parceria. Que ia inclusive ser tão experimental que só umas três ou quatro pessoas iam saber o endereço. Mas minha vontade de escrever e de apagar, escrever e apagar, até que saísse alguma coisa de bom está sendo vencida pq a mão que eu esperava (espero ainda) não vem. E eu, tolinha, só achava que ia brincar de escrever em parceria. No hope, no harm, just another false alarm. Ainda não foi dessa vez que o mundo deixou de me decepcionar. Tried to live in the real world instead of in a shell, but I was bored before I even began.
Só pra acrescentar, entrei de vez e de cabeça no buraco negro, ou na espiral da mariposa, como quiserem. So long.

quinta-feira, abril 01, 2004

Dogville 

... (Não digo absolutamente nada).

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