sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Globalizing Long Story Short
Haiku sobre Os Lusíadas:
“Na c'miseta de C’mões:
Ó pá, Purt’gueses fodões!”
“Na c'miseta de C’mões:
Ó pá, Purt’gueses fodões!”
domingo, fevereiro 18, 2007
Tchau, mãe, tamos indo ver a execução do assassino, tá?
"Ok, mas levem um guarda-chuva e tomem cuidado!"
(Fundo preto, letras vermelhas, contrabaixo nervoso): "E você, vai ficar parado?"
(pigarro) Vou.
Ai, viu. Que coisa mais irritante.
Todo mundo chocado com a morte absurda do garotinho. (Não o político homonimo, senão ninguém estaria tão chocado.)
Inclusive eu, só pra constar. Não que essa minha declaração, explicativa-não-taxativa, seja capaz de barrar o escândalo opinativo de algum desavisado que caia de para-quedas por aqui, mas é para ficar registrado. Os brutos amam, os ateus choram - deveras, inclusive.
Especialmente quando a imprensa fica tão estúpida quanto a ladainha dos religiosos/místicos.
Queria ter talento pra escrever agora alguma coisa bem sutil e marinadamente irônica. Já tem tanta ironia involuntária no jornal.
Pessoas têm uma incrível capacidade de serem cruéis. Inclusive eu, você, o Papa e a vizinha boa mãe. Tão mais assustador quanto mais verdadeiro, eu sei. (isso não é uma desculpa para o que aconteceu tanto quanto o que aconteceu não é desculpa para o que está acontecendo).
Falar do Bush daqui é mole.
Em tempos de soluções fáceis, discursos de ab-shaper moral, imprensa do descarrego em massa e legislações de plástica de nariz, não fazer nada pode ser, sim, a coisa a ser feita.
Todo mundo quer um país melhor, liberdade, igualdade e fraternidade. Até os republicanos colecionadores de rifles, os surfistas canabináceos, os palestinos suicidas, os israelenses de cá e de lá do muro, os menininhos do IRA e as mulheres-bombas da Chechênia.
A gente só discorda sobre os meios. E meus meios definitivamente não são esses.
Um beijo a quem passar por aqui.
(Fundo preto, letras vermelhas, contrabaixo nervoso): "E você, vai ficar parado?"
(pigarro) Vou.
Ai, viu. Que coisa mais irritante.
Todo mundo chocado com a morte absurda do garotinho. (Não o político homonimo, senão ninguém estaria tão chocado.)
Inclusive eu, só pra constar. Não que essa minha declaração, explicativa-não-taxativa, seja capaz de barrar o escândalo opinativo de algum desavisado que caia de para-quedas por aqui, mas é para ficar registrado. Os brutos amam, os ateus choram - deveras, inclusive.
Especialmente quando a imprensa fica tão estúpida quanto a ladainha dos religiosos/místicos.
Queria ter talento pra escrever agora alguma coisa bem sutil e marinadamente irônica. Já tem tanta ironia involuntária no jornal.
Pessoas têm uma incrível capacidade de serem cruéis. Inclusive eu, você, o Papa e a vizinha boa mãe. Tão mais assustador quanto mais verdadeiro, eu sei. (isso não é uma desculpa para o que aconteceu tanto quanto o que aconteceu não é desculpa para o que está acontecendo).
Falar do Bush daqui é mole.
Em tempos de soluções fáceis, discursos de ab-shaper moral, imprensa do descarrego em massa e legislações de plástica de nariz, não fazer nada pode ser, sim, a coisa a ser feita.
Todo mundo quer um país melhor, liberdade, igualdade e fraternidade. Até os republicanos colecionadores de rifles, os surfistas canabináceos, os palestinos suicidas, os israelenses de cá e de lá do muro, os menininhos do IRA e as mulheres-bombas da Chechênia.
A gente só discorda sobre os meios. E meus meios definitivamente não são esses.
Um beijo a quem passar por aqui.